O que nos une e nos apaixona é a crença em uma narrativa com mais sentido e afeto.
O grupo é composto por pessoas com diversas formações: Jornalismo, psicologia, literatura, comunicação, relações públicas.
As experiências profissionais englobam coordenação e formação de grupos; curadoria do conhecimento; compreensão e desenvolvimento de trajetórias pessoais / organizacionais; gestão de instituições e projetos educacionais; pesquisa, entre outras.
A narrativa afetiva entrelaça os fazeres do grupo por transferir às palavras o poder de gerar movimento e desenvolvimento humano.
#narradoresafetivos
A escrita afetiva é um jeito de se colocar no mundo para narrar algo, alguém, alguma situação, algum ambiente, alguma organização, algum organismo. É um jeito de escrever entrando em contato com o que você narra e com você enquanto narra. Nesse sentido, não se trata de um método ou uma fórmula ou um “passo a passo” a ser seguido para chegar em um texto afetivo, afetado, afetável e afetador. Não pode ser replicado a partir de uma matriz absoluta.
A escrita afetiva é um jeito de olhar-fazer-contar-refletir. Um método vivo, aberto, plural. Que por isso, pode ser mais apropriado dizer que é um desmétodo.
É um exercício do sentido, do calor, do pulso, da vida que existe no objeto a ser (d)escrito, no ato de escrever e no produto da escrita. É pensar o que no afeta e conseguir transpor estes afetos para o processo de escrever um texto, seja ele de formato for.
Não é sobre escrever com afeto ou sobre fazer um texto com floreios poéticos. Pode ser também, se isso te afetar, se fizer sentido.
A escrita afetiva é um convite a viver e nomear o vivido; a sentir e nomear o sentido; a afetar(-se) e nomear o afetado e afetivo. A luz deste (des)método é justamente a consciência da importância de mobilizar afetos, sentidos e humanidades para se relacionar com o objeto da escrita.
Entendemos a escrita afetiva como um processo que é marcado essencialmente por duas características: é um processo humano (que está conectado com as pessoas envolvidas nos diversos processos, espaços e lugares vinculados à narrativa) e sensorial (que busca conectar-se aos sentidos presentes nas diversas fases do processo de construção da narrativa)