Um movimento que milhares de pessoas vem fazendo ao redor do mundo: o slow movement. Desacelerar não é, necessariamente, ser devagar, mas prolongar o presente e viver sem pressa. É sentir o que se está fazendo com presença e atenção plena. É valorizar as relações e a convivência. É conectar(-se).
Desacelerar é conviver, contemplar, refletir, deixar fluir, cuidar, brincar, desfrutar. É o resgate do natural, do orgânico, do artesanal. É vida simples, consumo consciente, economia criativa, solidariedade.
Não é preciso muito esforço para mapear, no dia-a-dia, a presença da velocidade como lógica que nos aprisiona em diversos setores da vida: trabalho, comida, cidades, mente e corpo, medicina, crianças, lazer, etc
Desacelerar – em qualquer um destes campos – é perguntar-se quando a velocidade faz sentido e quando não faz.
Pode ser um estado de espírito. Uma filosofia de vida. Um modo de estar no mundo, de pensar, de ver e viver as experiências cotidianas. Mas também pode ser um instante de que precisamos para respeitar o nosso ritmo e focar no que realmente importa.